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O presente texto resulta de um conjunto de dados e materiais recolhidos entre 1997 e 2007, no Dombe-Grande, município da Baía Farta, província de Benguela, em Angola, aquando da nossa estadia em servi‡o de um operador nÆo estatal, aplicando métodos de desenvolvimento comunitário, com particular incidência os sociológicos, históricos e antropológicos. Na altura, julgava-se imperativo conhecer a realidade envolvente para uma actua‡Æo participativa. Identificou-se o contexto come‡ando por se estudar os aspectos relativos à toponímia, etnonímia, antroponímia e zoonímia, por constituírem os pontos-chave para a interpreta‡Æo das dinâmicas endógenas, aproveitando delas a elabora‡Æo de instrumentos de trabalho exigidos. Através dos dados da oralidade, esclarecemos que os materiais e informa‡äes produzidos na época colonial, hoje de uso frequente, defendendo que o mundombe sÆo extemporâneos. Consequentemente, informa‡äes contrárias recolhidas neste contexto, mostram nÆo serem totalmente desconhecidas, uma vez grupos vandombe convergem na localidade falando a língua umbundu, mesmo divergindo em termos identitários.

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Membro da UniÆo dos Escritores Angolanos,mestre em Administra‡Æo escolar(2010) pela Universidade de Évora, Portugal,licenciado em Ensino da História(1995) pelo (ISCED) do Lubango(1985) Huíla.Actualmente é docente da cadeira de Introdu‡Æo à Antropologia Cultural na Academia Militar do Exército de Angola e pesquisador da realidade sociocultural local

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