---

O processo de globaliza‡Æo veio acompanhado por dinâmicas que provocaram uma reestrutura‡Æo da arquitetura institucional, das modalidades técnico-operacionais, funcionais e gerenciais do sistema portuário mundial e brasileiro. A organiza‡Æo tradicional da circula‡Æo entre oceanos, portos e hinterlândias terrestres está sendo transformada por essas dinâmicas. No Rio de Janeiro, a reestrutura‡Æo das estruturas de transporte de mercadorias foi caracterizada por uma multiplica‡Æo de objetos logísticos no interior, com destaque para os portos secos, que surgem como uma alternativa para agilizar os tramites burocráticos e, com isso, aumentar a fluidez de circula‡Æo das mercadorias. Sendo assim, o presente trabalho de pesquisa, objetiva entender como, sob a pressÆo conjugada de atores cujas escalas de a‡Æo e cujos interesses sÆo diferenciados, emergem os arranjos espaciais que redefinem a organiza‡Æo e a natureza da hinterlândia, promovendo uma regionaliza‡Æo da atividade portuária, que estimula a Geografia Portuária a reformular seus questionamentos, suas abordagens e seus métodos de investiga‡Æo.

---

Doutoranda em Geografia UFRJ (desde 2016). Gradua‡Æo (2013) e Mestrado (2015) em Geografia pela mesma institui‡Æo. Foi bolsista IC-CNPq de 2010 a 2014 e atualmente é bolsista de doutorado CAPES. Recebeu em 2011 Men‡Æo Honrosa IGEO-UFRJ, 2011-2012-2013 os prêmios de Melhor Trabalho JICTAC-Geo/UFRJ e também em 2013 Melhor Trabalho JICTAC-CCJE/UFRJ.

---