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O livro dialoga sobre os encontros de motociclistas que ocorreram na av. Paranaíba e no cepal do St. Sul, em Goiânia, de 03/2015 a 03/2016. Eram realizados nas quintas-feiras, a partir das 18h30. Fa‡o imersÆo à produ‡Æo de um ideal de motociclista, que vai do vestuário, da postura até algumas características físicas, como o uso de barba, cabelo grande, tatuagens etc. Características que sÆo referências nos encontros. Atrelado às essas referências, mostro um certo repertório simbólico histórico e culturalmente produzido a respeito desse universo, em boa parte, pela mídia e pelo mercado. As rela‡äes de gênero, nesse campo, se mostram atreladas ao uso do colete e da motocicleta. O processo de subalterniza‡Æo da mulher é um foco apresentado, como também um posicionamento mercadológico sobre corpo feminino visto como produto pelos motociclistas e pelas concessionárias de motocicletas. Rela‡äes estas condicionadas à um olhar andro e heteronormativo. Outra considera‡Æo sÆo os processos de territorializa‡Æo, o uso do colete como marca no e do corpo, as tatuagens e alguns adere‡os que possuem seus usos restritos, bem como representa‡äes que categorizam e classificam os corpos.

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Kleber é bacharel em Design Gráfico/UFG (2001). Licenciado em Artes Visuais/UFG (2012). Mestre em Antropologia Social/UFG (2016). Atuante em design gráfico e licenciatura, principalmente nas temáticas: quadrinhos, desenho, interven‡Æo urbana, cores, compreensÆo, interpreta‡Æo, percep‡Æo de imagens e cultura visual, projetos gráficos e antropologia.

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