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Quando o campo de estudo é a álgebra, com diferentes significados para as letras, o uso de diferentes registros de representa‡Æo se torna imprescindível para qualquer aluno surdo usuário da língua de sinais. As representa‡äes mentais dos surdos profundos dependem exclusivamente da língua de sinais, para generalizar e abstrair as representa‡äes algébricas, tendo como representa‡Æo intermediária os gráficos. Apesar do reduzido léxico que a língua de sinais apresenta, a partir dos seus principais parâmetros, os surdos podem traduzir e representar qualquer registro de representa‡Æo matemática, abrangendo muitas varia‡äes, por exemplo, com uma simples troca de movimento ou ponto de articula‡Æo. Isso favorece o processo cognitivo dos alunos surdos, ao trabalharem com um grau de liberdade maior durante as atividades de conversÆo. Esses e outros resultados podem ser encontrados numa leitura envolvente deste livro que mostra uma pesquisa realizada no Brasil e na Espanha com alunos surdos do Ensino Médio.

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Silvia Teresinha Frizzarini é formada em Licenciatura Matemática pela UNICAMP e possui o doutorado em Educa‡Æo para a Ciência e a Matemática pela Universidade Estadual de Maringá-UEM com estágio na Universidade de Barcelona-UB. É professora concursada do departamento de Matemática na Universidade do Estado de Santa Catariana-UDESC, Joinville.

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