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Interpretar o mundo pela visÆo interpretada é fácil; difícil, é interpreta-lo. Se a incompletude é a condi‡Æo da linguagem, os sujeitos e os sentidos sÆo incompletos. Eles nÆo têm come‡o nem fim, pois todos os enunciados e imaginados sÆo possíveis. Como sujeito do enunciado José Bonifácio relacionou-se com outros discursos que apontaram para vários outros. Como Cientista, Ministro de Estado ou Deputado Constituinte - os lugares em que ele diz - José Bonifácio elaborou projetos que visavam ao fortalecimento e a constru‡Æo do Brasil como na‡Æo incluindo os segmentos que sustentavam a infraestrutura nacional - índios, negros brancos e seus derivados genéticos. No discurso de homem de Estado ele forneceu os meios que possibilitassem o estriamento do espa‡o confrontando a resistência da máquina de guerra nômade indígena. Ele propôs o apresamento dos índios utilizando-se de práticas arbitrárias, habitus e coer‡Æo das autoridades europeias, o que caracterizaria o uso do poder e violência simbólicos, do arbítrio cultural e da legitimidade. A dinâmica da desterritorializa‡Æo dos corpus autóctones certamente levaria ao êxodo, à perda da identidade, à vagabundagem e à violência dromocrática.

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Dr. Comunica‡Æo e Semiótica - PUC/SP; MSc. História da Ciência - PUC/SP; Bel. Ciências Políticas - Funda‡Æo Escola de Sociologia e Política de SÆo Paulo FESP/SP; Bel. Direito - Faculdade Doctum; Meteorologia - For‡a Aérea Brasileira. Prof. de Antropologia e Direito nas Engenharias da UFVJM; Prof. dos Mestrados: Educa‡Æo e GestÆo Pública da UFVJM.

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