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Este livro versa sobre a política da alforria em Minas Gerais, em especial na vila de SÆo José del-Rei e SÆo JoÆo del-Rei e a constitui‡Æo de bens e a heran‡a dos homens forros e seus significados no século XVIII. Analisa as formas de conquista da liberdade, as etnias, o gênero dos partícipes da constru‡Æo da manumissÆo e o significado da liberdade, envolvendo desde os empréstimos, as formas de pagamento das liberdades e a constru‡Æo do texto dessas "escrituras de liberdade" e "papéis de liberdade". A conquista da alforria nÆo significou o fim dos empreendimentos dos ex-escravos. Estes, de posse da liberdade, amealharam bens que possibilitaram a constitui‡Æo de pequenas riquezas e a conquista de status entre seus pares. Tais conquistas perpassaram pelo processo de desenvolvimento das ocupa‡äes, das rela‡äes travadas cotidianamente com seus amigos, compadres, filhos, esposas, vizinhos.O cotidiano dessas pessoas se descortina de várias formas através da dinâmica da heran‡a, dos legados, da composi‡Æo dos objetos particulares, como as jóias, as roupas e a "morada de casa" com suas benfeitorias.

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Sou aluna do doutorado em História pela UFMG, graduada em história e filosofia pela UFSJ; especialista em Filosofia Contemporânea e História de Minas no séc. XIX também pela UFSJ e mestre em História Social pela UFF. Minha área de pesquisa é a família dos livres de cor na Comarca do Rio das Mortes, Minas Gerais (1770-1850).

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