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Ler e escrever representam uma necessidade básica que se prolonga ao longo de todo o percurso escolar e da vida do indivíduo, uma vez que aprender a ler é um processo a longo termo que envolve a descodifica‡Æo e compreensÆo das palavras. Qualquer défice que surja ao nível das competências na leitura e escrita poderá pôr em causa o sucesso académico, profissional e social do indivíduo (Cruz, 2007). Na base das dificuldades de leitura e escrita surge a dislexia. Estima-se que aproximadamente 10% das crian‡as escolarizadas sofram de dislexia (Book, 2007).Neste sentido surge também a aprendizagem da Língua Estrangeira (Inglês), tida como uma aprendizagem fundamental na educa‡Æo do cidadÆo do século XXI. Através da observa‡Æo direta de alunos com dislexia formalmente diagnosticada a frequentar o 2
CEB, quer nas aulas da Língua Portuguesa quer nas aulas de Língua Estrangeira (Inglês), assim como com o apoio de todos os materiais inerentes a este estudo, pretendemos aferir se estes alunos revelam o mesmo tipo de dificuldades aquando das atividades de leitura e escrita na Língua Portuguesa e no Inglês, promovendo a necessidade de programar especificamente para cada aluno em particular.

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Sónia RuÆo - Doutorada em Educa‡Æo, cujo tema da tese de doutoramento é "O impacto da dislexia nas atividades de leitura e escrita na Língua Materna e na Língua Estrangeira". Mestre em Educa‡Æo Especial e Pós-graduada em Neuroeduca‡Æo e em Educa‡Æo Especial.Atualmente, coordena o curso em Acompanhamento de Crian‡as e Jovens do IPMAIA.

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