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De forma instigante, o autor analisa as práticas psicomotoras aplicadas nas creches de Curitiba, no período de 1986 a 1994, tomando-as sob o pressuposto da prática social. Com essa preocupa‡Æo, de tratar as práticas corporais como prática social, permite-se problematizar as concep‡äes de corpo e de psicomotricidade presentes na Educa‡Æo Infantil, evidenciando seus fundamentos em concep‡äes distintas e antagônicas de homem e de sua rela‡Æo corporal: a concep‡Æo idealista e dualista, que trata do corpo de forma naturalista, e a concep‡Æo mecanicista, em oposi‡Æo à materialista, que busca nas determina‡äes históricas e sociais a produ‡Æo do homem como totalidade intelectual/corporal. Em decorrência, contextualiza a sociedade capitalista como totalidade histórica na qual o corpo humano físico sofre as determina‡äes do espa‡o, do tempo e do ritmo com o objetivo de economia do movimento, próprios da exigência da explora‡Æo da for‡a de trabalho para a produ‡Æo da mercadoria, sob a rela‡Æo social do capital e trabalho assalariado.

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Doutor em Educa‡Æo (UFPR-2007), Mestre em Educa‡Æo (UTP-2002), Pedagogo (UTP - 2000), Titular da Associa‡Æo Brasileira de Psicomotricidade (SBP- 019/94). Possui forma‡Æo em Psicomotricidade Relacional (AECR - Barcelona, 1993), Analise Corporal da Rela‡Æo (SIAC - Fran‡a, 1997), Abordagem Corporal de Base Bioenergética (NPC - Curitiba, 1987).

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