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A revolu‡Æo tecnológica possibilitou inúmeros avan‡os à sociedade moderna, fazendo emergir a chamada "Sociedade da Informa‡Æo", a qual se vê prostrada diante da rápida difusÆo de conhecimento e informa‡äes fomentadas pelas TICs. Diante disso, governos e cidadÆos passaram a ficar expostos aos perigos e amea‡as que circundam o "espa‡o cibernético", local onde as intera‡äes do mundo interconectado ocorrem. A história recente sinaliza que o ciberespa‡o pode se tornar um ambiente hostil à seguran‡a de países e cidadÆos. Guerras e ataques cujas consequências sÆo sem escalas podem ser iniciados a partir do ambiente virtual, seja fruto de a‡äes de atores isolados ou de grupos governamentais. O fato é que esse cenário traz à tona a necessidade de governos proverem a seguran‡a e defesa de seus espa‡os cibernéticos, que adquirem as características de verdadeiros Estados-Na‡äes, tendo os ciberviventes como povo, o ciberespa‡o como território, e a soberania, que reside na capacidade de garantir e explorar esse ambiente virtual. O que fazer quando o inimigo é invisível e pode estar em qualquer lugar?

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Cientista Político pelo Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). Associado à Associa‡Æo Brasileira de Estudos de Defesa (ABED), pesquisa rela‡äes entre Estado, sociedade e For‡as Armadas, políticas públicas, dados abertos governamentais e rela‡äes internacionais.

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