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Desde o pós II Guerra Mundial, os habitantes deste pequeno, porém único planeta que temos passaram a viver em cidades. A história da constru‡Æo de nossos espa‡os urbanos, entretanto, nÆo é linear e de modo algum tranquilo. Navegamos, por assim dizer, em mares revoltos, onde o melhor e o pior dos seres humanos emergem como vagas tsunâmicas a nos engolfar. Se o barco citadino em que vivemos nÆo tiver condi‡äes mínimas de navegabilidade, como temos visto acontecer, nÆo só nÆo conseguiremos chegar a portos seguros, como naufragaremos em meio à tempestade que nós mesmos alimentamos. Repensar as cidades torna-se, deste modo, uma atitude política absolutamente essencial para que possamos moldar novos modos de sentir e viver em nossos espa‡os. A História e a Geografia caminham de mÆos dadas com o bom viver, muito embora, por motivos de acumula‡Æo de capital, boa parte de nossas elites "pensantes" fa‡am o máximo para que ignoremos isso e pensemos, apenas, na sobrevivência do dia a dia. Quem faz o espa‡o é a acolhida. Uma coisa é conhecer um caminho e outra é percorrê-lo. A tese de doutorado, ora editada, procurou contribuir para a busca de um novo caminho de perceber o Rio de Janeiro.

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Gomes GalvÆo de Queirós, Carlos Fernando
Professor das Redes Públicas da Cidade e do Estado do Rio de Janeiro; Bacharel e Licenciado em Geografia pela UFF; Especialista em GestÆo Escolar pela UFJF; Mestre em Ciência da Informa‡Æo pelo CNPq-UFRJ; Doutor em Ciências Sociais pela UERJ e Pós Doutor em Geografia Humana pela UFF.

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