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A partir da proposta da Convivência, emerge uma perspectiva simbólica que produz novos deslocamentos no pensar o Semiárido, desmistificando o processo de institui‡Æo da regiÆo como problema exclusivamente de ordem natural, mas como resultado de um processo de cunho social, político e histórico. Esta obra analisa os sentidos da "Convivência com o Semiárido" e em que medida seus dizeres e práticas contribuem na ressignifica‡Æo desse espa‡o territorial. Sua proposta está pautada num conjunto de iniciativas que abrange desde práticas produtivas apropriadas a essa regiÆo até a‡äes educativas inseridas nesse contexto e fundamentadas numa rela‡Æo de sustentabilidade pactuada entre o homem/ a mulher, a cultura e a natureza. Qual a influência deste paradigma nas dimensäes identitárias, bem como na possível reconfigura‡Æo do imaginário popular sÆo algumas questäes deste estudo que ainda apresenta, de forma interdisciplinar, a genealogia e a memória discursiva sobre a regiÆo. Este trabalho é resultado de disserta‡Æo de mestrado no Programa Multidisciplinar em Cultura e Sociedade (IHAC/UFBA) orientada pela professora Rita AragÆo.

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Soares Santos, Lourivânia
Doutoranda e Mestre no Programa Multidisciplinar de Pós-Gradua‡Æo em Cultura e Sociedade da Universidade Federal da Bahia (IHAC/UFBA). Graduada em Jornalismo pela Faculdade Social da Bahia (2006).

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