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"Falar que há uma clínica no CAPSI implica em nomear uma dire‡Æo, questÆo que em um primeiro momento parece simples, mas que nÆo ocorre com freqüência. Nem sempre há uma dire‡Æo clínica nos CAPSI, o que já nos aponta um problema. Como trabalhar sem conceber o CAPSI como um espa‡o de tratamento? Mais ainda, como trabalhar com uma clientela tÆo grave sem apostas que há um sujeito a ser escutado e que é a psicanálise a responsável por essa inclusÆo? Esta questÆo é muito importante e deve ser assumida em sua radicalidade. Recuar desse lugar pode trazer consequências irreversíveis na vida de uma crian‡a ou adolescente."

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FiÆes Pinto, Rosemary
Doutoranda do Programa de Pós gradua‡Æo em Psicanálise do Instituto de Psicologia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro. Psicanalista do La‡o Analítico Escola de Psicanálise do Rio de Janeiro. Coordenadora Técnica e Psicóloga do Centro de Aten‡Æo Psicossocial para Infância e a Adolescência -CAPSi Eliza Santa Roza.

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