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Será destacado ao longo do livro que, uma leitura que assume um padrÆo valorativo, como fez o Supremo Tribunal Federal ao aplicar o chamado "princípio" da insignificância, desconsidera a pluralidade moderna, expondo o Direito a qualquer tipo de resposta, como sendo a leitura correta. Neste trabalho, o escopo é demonstrar que somente uma teoria da argumenta‡Æo jurídica, com base exclusivamente em argumentos de princípios, é capaz de conferir legitimidade às decisäes jurídicas, e de respeitar o Direito construído em um processo legislativo democrático. Pretende-se demonstrar que a aplica‡Æo de um suposto "princípio" da insignificância, ao contrário do difundido pela praxis jurídica, só contribui para o enfraquecimento do sistema jurídico, fazendo com que o mesmo perca a sua for‡a normativa, justamente pela impossibilidade de se aplicar o "conceito" de bagatela, sem introjetar no discurso de aplica‡Æo da norma, argumentos morais, éticos e pragmatistas.

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Senra e Pádua, Gabriel
Mestrado em Hermenêutica e Direitos Fundamentais pela Universidade Presidente Antônio Carlos, Brasil(2013). Pós Graduado pela Anamages (2004) e graduado pela Faculdade Vianna Júnior (2004). Professor de Direito Penal e Processo Penal das Faculdades Doctum, Facsum e Vianna Júnior.

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