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Os professores de Língua Portuguesa que atuam no Ensino Médio enfrentam o desafio de levar os estudantes a produzirem textos que atendam a condi‡äes sociocomunicativas específicas numa fase escolar em que se exigem habilidades cada vez mais argumentativas nas reda‡äes escolares. Nas práticas discursivas de intera‡Æo em sala de aula, há um processo de troca e compartilhamento de sentidos entre os sujeitos socialmente situados. Esse compartilhamento só é possível por meio dos enunciados que se constituem como possibilidades de respostas ao outro, e que (re)organizam o gênero escolar ´aula´. Entendemos, com isso, que as palavras nÆo significam em si e que a produ‡Æo de texto necessita ser orientada para a realidade efetiva de uso da língua. NÆo se pode conceber a palavra apenas como unidade da língua, mas carregada de valores expressos em situa‡äes concretas de uso. Isso pressupäe nÆo só ter o que dizer, mas também a quem dizer e em dada situa‡Æo que é determinada pela esfera de comunica‡Æo do texto.

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dos Santos Roque Benevides, Islene
Mestre pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia e professora do Instituto Federal da Bahia- IFBA.

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