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Reconhecer na cidade do passado a origem de nossa história possibilitou ao homem, como indivíduo ou na coletividade, manter vivo o sentimento de pertencimento com o meio que habita. Esta particularidade da memória direcionou o estudo sobre a arquitetura ausente do Centro Histórico da cidade de Pelotas (RS). Este estudo resgatou, através de registros iconográficos e escritos, o patrimônio arquitetônico ausente no Centro Histórico de Pelotas, indicando suas substitui‡äes construtivas e promovendo a reconstru‡Æo de dados urbanos da cidade. A constru‡Æo desta memória edificada direcionou sua investiga‡Æo para as edifica‡äes do entorno da Pra‡a Coronel Pedro Osório, e tomou como marco temporal o ano de 1835, data da eleva‡Æo do município a categoria de cidade e época em que foi confeccionada a planta do segundo loteamento de Pelotas, regiÆo onde a área da pesquisa está inserida. Durante o desenvolvimento deste resgate construtivo, foram identificados registros iconográficos e documentais depositados em suportes distintos.

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Souza Bastos, Michele
Arquiteta e Urbanista pela Universidade Federal de Pelotas (1993). Mestra em Arquitetura e Urbanismo do Programa de Pós Gradua‡Æo em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Pelotas (2013). Atua como arquiteta na área técnica do departamento de arquitetura e obras da Secretaria Municipal de Saúde de Pelotas.

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