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Uma das polêmicas envolvendo a constitui‡Æo de provisÆo para créditos de liquida‡Æo duvidosa em bancos diz respeito à existência de uma possível rela‡Æo entre provisÆo e ciclos econômicos. Autores defendem que os atuais padräes contábeis internacionais para o reconhecimento de perdas prováveis em opera‡äes de crédito, que compäem o chamado modelo de perda incorrida, teriam efeito pró-cíclico, contribuindo nÆo somente para ampliar os efeitos de uma crise econômica como para agravar a instabilidade dos próprios bancos. Por outro lado, um modelo alternativo, conhecido por modelo de perda esperada, cuja referência mundial é o modelo de provisÆo dinâmica adotado na Espanha, teria características essencialmente anticíclicas. No Brasil, vigora um modelo contábil com características do modelo de perda esperada e do modelo de perda incorrida, uma espécie de um modelo misto sobre o qual nÆo se sabe que comportamento de fato prevalece: o anticíclico ou o pró-cíclico. Identificar o comportamento desses modelos contábeis frente aos ciclos econômicos foi a motiva‡Æo desta pesquisa.

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Doutor em Ciências Contábeis pela Universidade de Brasília. Professor do Departamento de Contabilidade da Universidade Católica de Brasília. Analista do Banco Central do Brasil, atuando no Departamento de Monitoramento do Sistema Financeiro. Foi professor de cursos de especializa‡Æo da FGV, do IBMEC e da UnB, nas áreas de controladoria e finan‡as.

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