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O objectivo deste estudo foi compreender a rela‡Æo entre a capacidade de trabalho, a satisfa‡Æo e o bem-estar dos profissionais, as exigências das tarefas de movimenta‡Æo manual de doentes e a prevalência de lesäes músculo-esqueléticas auto-referidas. A amostra foi constituída por enfermeiros e assistentes operacionais num hospital privado, na sua maioria licenciados, mulheres, e com uma idade média de 33 anos. A capacidade de trabalho média é boa e está significativamente associada à idade nos assistentes operacionais. Os profissionais relataram mais queixas nas zonas lombar,cervical, ombros e dorsal, verificando-se diferen‡as estatisticamente significativas entre a presen‡a e a ausência de queixas dorsais e lombares e o ICT, mas sem limitarem a actividade. A satisfa‡Æo dos profissionais é elevada, apesar de relatarem valores inferiores quanto à falta de tempo e disponibilidade da chefia. Cerca de 1/3 dos inquiridos já assistiram ou realizaram mobiliza‡äes sem o equipamento adequado. O desempenho dos profissionais durante as transferências foi bom, apesar da ausência de um plano específico. A percep‡Æo dos profissionais e doentes sobre as transferências foi positiva.

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Mestrado e Licenciatura em Ergonomia, especializa‡Æo no Ramo Hospitalar. Atualmente exerce como Ergonomista, Técnica Superior de Seguran‡a e Saúde no Trabalho e Formadora. Pós-Graduada em Sistemas Integrados de GestÆo da Qualidade, Ambiente, Seguran‡a e Responsabilidade Social. Gestora de Sinistros e Perita Reguladora de Acidentes de Trabalho.

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