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A borboleta é um inseto dividido em três partes (a cabe‡a, o tórax e o abdómen) e durante as eras e nas culturas, as borboletas tornaram-se uma metáfora de inspira‡Æo em completa metamorfose, como na transi‡Æo da vida à morte, tornando-se um símbolo dos transitórios, da evolu‡Æo da alma (do Ser Humano) para finalmente ser a fantástica Borboleta. Pegando esta metáfora, Vôo das Borboletas sÆo contos que vÆo indo a cada palavra em sentimento. VÆo fluindo de título a título, evoluindo o perfume acre, o egoísmo, a saudade, o sexo, os amores e num rasante as narrativas se cruzam um ciclo evolutivo que descreve a evolu‡Æo da alma, na verdade a alma humana realiza um ciclo muito semelhante ao da borboleta. Os contos sobranceiam a impermanência e o fato de que a vida continua mesmo quando um ciclo ou uma situa‡Æo termina, todas as coisas crescem, evoluem e mudam, este é um ciclo inevitável de vida que borboletas simbolizam perfeitamente. Do rasante ao "Vôo das Borboletas", as narrativas simbolizam o Homem Moderno e seus conceitos como amor, intui‡Æo, paz, adora‡Æo e beleza, todas as condi‡äes particulares que existem agora na cabe‡a, no tórax e no abdómen do leitor: TU!

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Santos, Déa
Déa Santos nasceu em Parintins (Amazonas), mora em MilÆo há 18 anos. Tradutora, ensaísta, professora de Língua e Literatura Portuguesa-Inglesa.Como ensaísta, contista venceu prêmios literários no Brasil e na Europa.Tem ensaios, tradu‡äes, contos e poesias publicados no Brasil, Il Portolano e Caffè Michelangiolo, participa de vários sites culturais.

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