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A imigra‡Æo italiana no estado gaúcho come‡ou no ano de 1874, mas só no come‡o de 1877 foi enviada a primeira expedi‡Æo de imigrantes destinados a colonizar o núcleo de Silveira Martins, a qual é conhecida como Quarta Colônia da Imigra‡Æo Italiana no Rio Grande do Sul. Os imigrantes trouxeram consigo toda a sua cultura e valores que ordenados formam o eixo do patrimônio cultural, da imigra‡Æo: em primeiro lugar a família, o segundo seria o valor econômico e social, o terceiro a religiosidade, por fim, em quarto lugar, a linguagem, pois é a ela quem sustenta a identidade cultural de um povo. A língua falada pelos imigrantes, ao contrário do possa parecer, nÆo era o italiano como conhecemos hoje, eram vários dialetos que misturados formaram a língua Talian. · partir de 2009, foi aprovada uma lei que reconhece tal língua como patrimônio histórico e cultural do estado do Rio Grande do Sul. Dessa forma é necessário que esta língua permane‡a viva. Mas onde podemos armazenar uma língua, patrimônio imaterial de um povo? Com esta pergunta surge a ideia de um museu da Língua Talian. O local escolhido para o projeto é o Conjunto Arquitetônico da Pompeia, em Silveira Martins.

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Thies, Cristiane Leticia Oppermann
Arquiteta e Urbanista formada pela Universidade Franciscana (UFN) em 2017, apaixonada pelo uso do tijolo em edifica‡äes. Finalizou mestrado em Patrimônio Cultural pela Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) no ano de 2018, tendo como tema de disserta‡Æo o uso do tijolo nas edifica‡äes da Quarta Colônia da Imigra‡Æo Italiana no RS.

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