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O gerenciamento florestal requer dados dendrométricos e topográficos como subsídio aos processos de tomada de decisÆo. Os meios mais utilizados para isto sÆo os inventários e levantamentos de campo. Com o aprimoramento dos SIG s (Sistemas de Informa‡äes Geográficas) e o aumento das op‡äes de sensoriamento remoto, tais como sensores ativos e passivos de alta resolu‡Æo espacial, a demanda pela aquisi‡Æo e pelo processamento de dados dendrométricos e topográficos, se acentuou. Em meados de 1993, sensores opticamente ativos, conhecidos como laserscanners come‡aram a ser utilizados especificamente no meio florestal, visando modelar o terreno e estimar variáveis dendrométricas, como a altura dos povoamentos e, mais recentemente, a quantidade de indivíduos arbóreos, a área de copa e o volume madeireiro. A partir da análise dos dados foi possível verificar que a estimativa volumétrica realizada com dados obtidos via laserscanner aerotransportado é compatível com a estimativa proveniente do inventário florestal tradicional, acrescentando-se a vantagem de uma visÆo sinóptica e o aproveitamento dos dados para outras opera‡äes florestais, tais como planejamento, mapeamento e logística.

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Macedo, Rodrigo de Campos
Rodrigo de Campos Macedo é docente na Universidade Federal do Paraná (UFPR), atuando na área de Geoprocessamento Aplicado às Questäes Ambientais. Estudou Engenharia Florestal (USP) e Sensoriamento Remoto (INPE). Atualmente dedica-se ao aprofundamento das questäes relacionadas ao monitoramento das mudan‡as de cobertura e uso da terra.

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