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O rosto da racionalidade económica esconde a nÆo existência de uma racionalidade propriamente dita, dado que, os sistemas económicos reproduzem-se e desaparecem no decurso da História, verificando-se que nÆo há uma racionalidade permanente propriamente dita. A tarefa de descobrir e reconstruir pelo pensamento os modos de produ‡Æo da Economia, é sem duvida uma das razäes da Antropologia Económica, esta tarefa impäe o conhecimento das sociedades ao longo dos tempos e da sua localiza‡Æo espacial, logo diversificada e volátil, pouco racional do ponto de vista da uniformiza‡Æo. Assim sendo, a Antropologia Económica apresenta-se como um ramo da Antropologia que estuda, analisa e interpreta o funcionamento e a evolu‡Æo dos sistemas económicos na sua rela‡Æo com o sistema social e cultural, constituindo-se como um dos domínios mais dinâmicos e controvertidos da Antropologia contemporânea. A controvérsia ainda agora come‡ou, dado que, ainda nos interrogamos sobre a sua própria defini‡Æo, campo de abordagem, conceitos e epistemologia, todos os contributos serÆo bem-vindos, a presente obra mais nÆo é do que uma reflexÆo inacabada na expectativa que os seus leitores lhe dêem continuidade.

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Piteira, Carlos
Doutorado em Ciências Sociais na especializa‡Æo em Antropologia Cultural, com enfoque no domínio da Antropologia Económica.Mestre em Ciências Antropológicas, com especializa‡Æo na temática das Identidades.Pós-Gradua‡Æo em Funcionários Internacionais e Licenciado em GestÆo e Administra‡Æo Pública com especializa‡Æo na área de GestÆo de Pessoal

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