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Este estudo busca conhecer as falas e o pensamento indígena, para valorizar esta cultura, de forma que o fazer/saber tradicional possa ser valorizado gerando a sustentabilidade cultural. Desta forma estes povos poderÆo emancipar-se e participar na elabora‡Æo e gestÆo de projetos sustentáveis destinados a eles e às terras que habitam. O fazer/saber tradicional tem como referência, a observa‡Æo da biosfera e do ser humano em rela‡Æo com ela, há milhares de anos. Este estudo busca conhecer os caminhos que levaram as políticas públicas (ou a ausência delas desde a coloniza‡Æo do Brasil), a submeter e desfazer a epistéme indígena, sejam pelas investidas da catequese, sejam pelas políticas assimilativas desde 1500, sendo estas práticas, consideradas como impactantes à identidade dos povos indígenas. Observa-se que o fazer/saber tradicional, só se tornava interessante na medida em que possuía uma fun‡Æo para a expansÆo mercantilista, no início, e para o mercado nos dias de hoje. O si, a identidade e o sujeito indígena, foram desagregados, devido às posturas colonizadoras que nÆo estabeleceram uma rela‡Æo dialógica, onde os povos indígenas pudessem consolidar seu aporte epistemológico.

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Medeiros Andrade, Valéria
A autora é Pós-doutora em Psicanálise pelo Programa de Pós-gradua‡Æo em Psicologia Clínica e Cultura, Universidade de Brasília (UnB)/Brasil. Bacharel em Artes Plásticas: Pintura (UnB), Mestre e Doutora em Desenvolvimento Sustentável: política e gestÆo ambiental (UnB).

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